novembro 12, 2013

Memorando

1 - Amo-te de forma genuína e verdadeira;
2 - És uma pessoa especial e com grande valor, apesar dos defeitos e de às vezes me tirares do sério;
3 - As más fases não te tiram o dom de teres mudado a minha vida para melhor;
4 - Acredito que tu e eu temos futuro;
5 - Quero preservar-te e ter-te para mim, porque não há ninguém assim tão único;
6 - Se nos mantivermos bem, fortes e unidos, não teremos necessidade de sair do "castelo" (falo por mim);
7 - Temos uma química maravilhosa da qual não quero abdicar nem trocar por outra;
8 - Eu não pertenço às redes sociais nem ao mundo; eu pertenço-te a ti;
9 - A última das minhas intenções para contigo é magoar-te, fazer-te sofrer ou fazer-te sentir inferior;
10 - Se pensares que tudo isto que acabaste de ler é uma grande treta, volta ao ponto 1 até te convenceres que é verdade!

novembro 04, 2013

Madrugada

Madrugada. Uma penumbra invade a sala de estar. O sol ainda não apareceu. Está para chegar. Entretanto, estou ali sozinha, a ser brindada com um céu mesclado de azul-escuro e arroxeado, apenas interrompido por um tímido clarão branco que denuncia o início de um novo dia. Uma estrela ou outra continua a brilhar lá no alto. A cidade, que vejo através da enorme janela e que um dia chamei de Cidade do Tempo Eterno, desperta devagarinho, entre as silhuetas luminosas dos edifícios. Não tenho sono - por enquanto - e ainda bem. Não podia perder este espectáculo. Esta benção de saber que é mais um dia, que estou viva. E sobretudo, esta benção de saber que te tenho. Não estás ali comigo... Ficaste deitado, no quarto ao fundo. Do qual eu saí, mas ao qual vou voltar. É que entretanto, um sono ligeiro começa a tomar conta de mim. De facto, ainda é muito cedo e na verdade, não há pressa de se chegar a lado nenhum. Volto então para a cama onde dormes. Onde dormimos. De súbito, pressentes que ali estou e abres preguiçosamente os olhos. Só um bocadinho, porém o suficiente para eu lhes captar o brilho. Olhas ensonado para mim, eu olho para ti, naquela cumplicidade de sabermos que aquilo não é um sonho. Sorris docemente, eu sorrio de volta... E aninho-me no calor do teu corpo. Sabe tão bem. Voltas a fechar os olhos, eu também fecho os meus e ali ficamos. Não há pressas de nada. O dia que está para vir pode esperar.