Peguei em
letras e juntei-as.
Já estou farta de pedras.
Elas não
fazem o caminho; é o ir
Que nos
leva sempre a algum lugar
Nem que
seja apenas com a roupa do corpo
E a alma
despida
Porque não
é o passado que está à nossa espera.
É o ir, e
eu vou…
Eu vou
atrás daquilo que me faz feliz...
Por isso,
não te admires
Se olhares
para trás e eu lá estiver...
Prestes a
encontrar-te, ainda que pela milésima vez.
E pela
milésima vez, eu te direi
Tal como
junto palavras
Que quando
se encontra aquele amor
Que é
sentido contra a volatilidade do tempo
Contra a
mudança dos espaços
Contra as
fagulhas feitas de opiniões alheias
E contra o
rumo falso que elas tomam...
É para
sempre, mesmo!!!
Eu
senti-o... Eu sinto-o…
Eu o
sentirei enquanto o sempre durar...
E o sempre
dura para sempre.
Tal como a
verdade…
Se é
verdadeira… Então é eterna.
E é tudo.
Porque não pode ser outra coisa.
Por falar
nisto…
Peguei
numa expressão e a dissequei
Descobrindo
sem surpresa
Que não é
mais do que as iniciais de
Acho
Maravilhoso O Teu Existir.
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