dezembro 08, 2015

Soltas

Peguei em letras e juntei-as.

Já estou farta de pedras.

Elas não fazem o caminho; é o ir

Que nos leva sempre a algum lugar

Nem que seja apenas com a roupa do corpo

E a alma despida

Porque não é o passado que está à nossa espera.

É o ir, e eu vou…

Eu vou atrás daquilo que me faz feliz...

Por isso, não te admires

Se olhares para trás e eu lá estiver...

Prestes a encontrar-te, ainda que pela milésima vez.

E pela milésima vez, eu te direi

Tal como junto palavras

Que quando se encontra aquele amor

Que é sentido contra a volatilidade do tempo

Contra a mudança dos espaços

Contra as fagulhas feitas de opiniões alheias

E contra o rumo falso que elas tomam...

É para sempre, mesmo!!!

Eu senti-o... Eu sinto-o…

Eu o sentirei enquanto o sempre durar...

E o sempre dura para sempre.

Tal como a verdade…

Se é verdadeira… Então é eterna.

E é tudo. Porque não pode ser outra coisa.

Por falar nisto…

Peguei numa expressão e a dissequei

Descobrindo sem surpresa

Que não é mais do que as iniciais de

Acho Maravilhoso O Teu Existir.

Sem comentários:

Enviar um comentário