Já era noite cerrada quando ela saiu do edifício onde passara as últimas oito horas do seu dia. Noite cerrada e frio, um frio de rachar e chuviscos que a faziam precipitar-se a passos largos para as escadas que haviam de abrigá-la, ela com um parco capuz, desprotegida, a caminhar em direcção a mais uma carruagem. Tudo lhe sabia a cansaço naquele momento. Mas sabia que nos olhos dele havia sempre Verão.
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