outubro 07, 2010

O Currículo do Meu Coração

Fazendo um breve resumo da minha experiência, digamos que a iniciei um pouco tarde, mais tarde do que realmente seria suposto. Antes disso procurei oportunidades em vários anúncios, e anúncios modestos, diga-se de passagem. Houve um mais significativo ao qual respondi e fiquei a aguardar pelo resultado, mas em vão. Mais tarde comecei finalmente a dar os primeiros passos!

Foi numa empresa pequena, daquelas que no príncipio prometem mundos e fundos aos candidatos e depois... Já se sabe, não cumprem nada! As funções que desempenhava só me traziam instabilidade, e tudo o que eu queria era algo seguro, sólido, algo que essa organização não me poderia dar, apesar de achar que podia. Aliás, a sua verdadeira visão era que eu devia dar mais e mais e mais de mim,  mas o que teria eu em troca? No entanto quis manter-me, a muito custo. Até que me despediram, após um ano e meio de serviço.  

Custou-me recuperar do choque, mas lá consegui, e passado um mês, arranjei outro trabalho; um pouco a medo, confesso, pois não queria que a má experiência passada se repetisse, mas se eu não arriscasse, também nunca iria saber no que dava! No entanto a adaptação foi tão boa que passados outros 5 meses decidi assinar um contrato. E este foi mais a sério. Trouxe-me mais responsabilidade, é certo,  contudo também gozei de mais regalias. Foi de facto um emprego bastante benéfico, com um óptimo rendimento, durante cerca de 3 anos – até que com o passar do tempo, este começou a baixar. Continuei a esforçar-me,  só que não havia retorno... Até que estagnou por completo, e achei que o melhor a fazer seria rescindir. E foi o que de facto fiz, até porque nesse meio-termo em que eu me demorei a decidir se havia de avançar ou não com a rescisão, apareceu uma vaga numa outra empresa, e talvez isso também tenha contribuído para a minha decisão.

Candidatei-me à vaga, já enviei muitos e-mails e cartas, e ainda continuo à espera da resposta. A vaga, no fundo, ainda está muito vaga. Mas desta vez sei que não será em vão.

Sem comentários:

Enviar um comentário