Da minha janela ouvia o sino a repicar
Gaivotas recitando odes às nuvens
E aos telhados
Ruídos de mecânica e de crianças a brincar
Os comboios a saudar o cais.
Gaivotas recitando odes às nuvens
E aos telhados
Ruídos de mecânica e de crianças a brincar
Os comboios a saudar o cais.
Da minha janela sentia
A brisa do rio
Tons de ocre e de pedra a explodir por todo o lado
O cheiro de um almoço alheio e de roupa lavada
O burburinho das gentes e dos viajantes.
O sino deixou de dar as horas...
Ninguém tem tempo para o escutar.
As nuvens não gostam de cabos eléctricos...
E as crianças passaram a ser adultos
Que preferem os automóveis.
Brisa, só mesmo a do vento
Que disfarça o cheiro de roupa e de comida pronta.
Há outras cores e outras gentes
Mas nenhuma delas viaja.
Da minha janela... Eu sorria.
A brisa do rio
Tons de ocre e de pedra a explodir por todo o lado
O cheiro de um almoço alheio e de roupa lavada
O burburinho das gentes e dos viajantes.
O sino deixou de dar as horas...
Ninguém tem tempo para o escutar.
As nuvens não gostam de cabos eléctricos...
E as crianças passaram a ser adultos
Que preferem os automóveis.
Brisa, só mesmo a do vento
Que disfarça o cheiro de roupa e de comida pronta.
Há outras cores e outras gentes
Mas nenhuma delas viaja.
Da minha janela... Eu sorria.
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