Estas mãos que tenho
não foram feitas para servir.
Nem sequer para despejar
a ira contida em mim.
Então, foram feitas para quê?
Esperem, eu sei a resposta.
Foram feitas para dar azo
àquilo que me apetece pensar,
àquilo que me apetece sentir.
O que penso e o que sinto
transponho para um papel.
Também foram feitas
para colocar nas tuas,
para acalmar aquilo que pensas,
que sentes,
e que não transpões para um papel,
mas sim para os meus olhos
e para o meu coração.
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