Anoitecia.
Debaixo de um céu nublado
Via os carros a passar, e pensava;
pensava no meu amor, cujo nome
está escrito no meu destino.
De súbito passaste tu,
ao longe, mas eu vi-te
embora não me tenhas visto.
Caminhavas com passos tranquilos.
Para onde te dirigias, não sei.
No que pensavas... Muito menos.
Porém naquela altura
deu-me uma vontade enorme
de largar tudo, ali mesmo,
correr para junto de ti e...
Ora, para quê dizer?
Ninguém me compreenderá.
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