Tu és
tu. Não podes, nem deves ser mais ninguém a não ser tu. És um exemplar
que não mais se repetirá. Portanto usa-te, aproveita-te antes que
expires. Permite-te a isso. Permite-te assentar os pés firmemente no ar,
cair ao tentares fazê-lo e fazê-lo uma e outra e outra vez. Goza o teu
pleno dever de falhar, de estragar tudo, de fazer merda, para que depois
possas usufruir do direito de consertar,
reconstruir, limpar e recomeçar, mesmo que depois tenhas que falhar de
novo. Dizem que errar uma vez é perdoável, errar segunda já é estupidez.
Permite-te então seres um grandessíssimo estúpido. Só assim conseguirás
ser inteligente. Se estiveres entre aqueles que rastejam pela vida
fora, caminha. Se eles caminharem, corre. Se eles correrem, voa. Mas
nunca te conformes. Quem segue um rebanho tem um fim marcado, quem foge
dele marca um começo.
Tu és tu. E não eles.
Tu és tu. E não eles.
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