Doem-me
os pés de estar tanto tempo de pé. Descalço-me lentamente. Observo os
meus dedos cansados, a planta do pé enfiada numa meia elástica, grossa,
que tenho obrigatoriamente de usar. São as chamadas meias de descanso,
que na verdade não proporcionam descanso nenhum. Apertam os meus pés e
as pernas até à zona do joelho, não deixam a pele respirar e causam uma
sensação de calor um tanto ou quanto
difícil de suportar... O que vale é que são meias sem ponta, e portanto
deixam os dedos a descoberto. Os meus dedos magros e cansados.
Nem sempre me mantenho de pé. Também caminho, e até mesmo aí devo usar as tais meias. Não gosto muito de as usar, mas gosto de caminhar. Dizem que faz bem à saúde, melhora a qualidade de vida, etc. Também oiço dizer que o caminho é para a frente, e que mesmo que não seja para a frente, quando se caminha chega-se sempre a qualquer lado.
Doem-me os pés de tanto caminhar. Posso parar para descansar, mas as meias não me vão servir de nada, naturalmente. Posso tirá-las, mas duvido que chegue a algum lado. Curiosamente, e para mal dos meus trilhos, estradas e corredores que tenho para percorrer, o que não falta por aí são meias do género. Que nos apertam, nos cansam e nos impedem de seguir. Em frente ou para os lados... Tanto faz.
Nem sempre me mantenho de pé. Também caminho, e até mesmo aí devo usar as tais meias. Não gosto muito de as usar, mas gosto de caminhar. Dizem que faz bem à saúde, melhora a qualidade de vida, etc. Também oiço dizer que o caminho é para a frente, e que mesmo que não seja para a frente, quando se caminha chega-se sempre a qualquer lado.
Doem-me os pés de tanto caminhar. Posso parar para descansar, mas as meias não me vão servir de nada, naturalmente. Posso tirá-las, mas duvido que chegue a algum lado. Curiosamente, e para mal dos meus trilhos, estradas e corredores que tenho para percorrer, o que não falta por aí são meias do género. Que nos apertam, nos cansam e nos impedem de seguir. Em frente ou para os lados... Tanto faz.
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